Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Cancro do Pulmão é um dos tipos de cancro mais comuns e com maior taxa de mortalidade a nível mundial.
A precocidade do diagnóstico deste tipo de cancro é
de extrema importância. Em Portugal, diariamente, morrem 11 portugueses com
esta doença.
Apesar do cancro do pulmão dar
sinais tardiamente, existem alguns sinais de alarme, tais como:
Apesar de ser um dos cancros com
maior taxa de mortalidade a nível mundial, é possível sobreviver ao cancro do
pulmão. Há progressos recentes e com cirurgia, quimioterapia e radioterapia há
cada vez mais doentes em que é possível prolongar a vida por muitos anos,
diminuir significativamente os sintomas e mesmo alcançar uma completa remissão
da doença.
Para confirmar a presença de cancro do pulmão, o médico tem de examinar tecido do pulmão. Através de uma biópsia, ou seja, removendo uma pequena amostra de tecido, para exame ao microscópio por um patologista, pode ser confirmado um cancro do pulmão.
Para obtenção deste
tecido, podem ser seguidos vários procedimentos:
Broncoscopia - o médico insere um broncoscópio (um tubo fino e
iluminado), dentro da boca ou nariz e "empurra-o" através da
traqueia, para ver as passagens de ar. Através deste tubo, o médico pode recolher
células ou pequenas amostras de tecido.
Aspiração por agulha - é inserida uma agulha no tumor, através do
peito, para remoção de uma amostra de tecido.
Toracocentese - usando uma agulha, o médico remove uma amostra do fluido que envolve os pulmões, para procurar células cancerígenas. a cirurgia para abrir o peito é, algumas vezes, necessária para diagnosticar o cancro do pulmão. Este procedimento é uma grande operação e é sempre realizada no hospital.
Toracotomia - a cirurgia para abrir o peito é, algumas vezes, necessária para diagnosticar o cancro do pulmão. Este procedimento é uma grande operação e é sempre realizada no hospital.
Esteja atento aos sinais de alarme e consulte o seu médico sempre que existirem dúvidas.