Atualmente, a alergia define-se como uma hipersensibilidade imunologicamente mediada e específica de um alergénio.
A alergia atinge cronicamente uma grande percentagem da população, com uma tendência crescente de prevalência, e tem uma componente familiar muito importante. Estima-se que cerca de 20 a 30% da população portuguesa venha a ser afetada por alguma patologia do foro da Imunoalergologia.
As doenças alérgicas podem ser observadas em quase todos os órgãos, tendo muitas vezes um alcance multi-sistémico. Pode surgir nos primeiros meses de vida, mas também surge frequentemente em idades mais tardias, incluindo na idade adulta ou no idoso. Por vezes têm até uma evolução crónica.
A genética é um dos muito fatores que contribuem para a existência desta patologia, no entanto, não se pode descurar o sedentarismo, a alteração da dieta, obesidade, a poluição dentro e fora dos edifícios, a exposição a alergénios, o consumo excessivo de medicamentos, nomeadamente de antibióticos. Na Europa, estas enfermidades afetam mais de um terço da população. Portugal não é exceção.
Algumas das alergias mais comuns:As alergias fazem sentir-se mais em determinadas épocas, mas não desaparecem o resto do tempo e podem aumentar ao longo da vida. Ainda assim existe tratamento e é até possível a sua prevenção.